Olá Queridas, tudo bem?
Venho me sentindo introspectiva essa semana, mais do
que o normal... Dá para São Pedro iniciar seu tratamento psiquiátrico? Não está
percebendo sinais em si de bipolaridade? Deus, cadê o Verão? Tô até me sentindo
londrina, meio blue e mau humorada.
Precisando urgente de um casaco lindo para levantar o
astral!!
Pode ser o fim do ano que está chegando e isso me dá
uma angústia inexplicável, quando descobrir o porquê, juro que divido aqui.
Certamente não sou a única?! Espero... (mêda!!)
Eu sou bem descomplicada para comprar presentes, faço
uma listinha básica e saio. Não deixo para pensar dentro do Shopping ou em lojas de rua no dia 24 na
hora do almoço, gosto muito de dar presentes e começo minhas compras bem
tranquila no máximo até dia 10 de dezembro para o felizardo ter a liberdade da
troca. Outra coisa que adoro é embalar os mimos. Quem sabe consiga encaixar na
agenda disputadíssima de cursos de D. Angelina, algumas de minhas técnicas...
Escrever me ajuda a desopilar o fígado nessas épocas
melancólicas, e na maioria das vezes nem penso muito, vou falando com os dedos.
Escrever nunca saiu de moda, mas nunca vi um movimento
tão grande como o que está acontecendo agora. Quadros com frases motivacionais,
conforto emocional, pele como esboços poéticos, trocadilhos divertidíssimos. E
o que para mim sempre foi objeto de muita admiração, virou artigo de luxo.
Caligrafias, Tipografias lindíssimas, para todos os gostos e bolsos. Certamente
democráticas, nada que uma fotocópia ou um lápis e papel na mão não resolvam. Chega
de caretice, ou criem uma patente, direitos autorais e blá blá blá... me
poupem!
A foto de vocês mais magras ou lolitas na porta da
geladeira, foram trocadas por palavras de incentivo e carinho consigo. Nesse
caso confesso que preciso de uma sirene...nada está adiantando ultimamente.
Eita fome!!
Achei que cadernos de caligrafia não existissem mais e
me espantei ao encontrar na Kalunga uns fofos, já que até minha pequena está
fixada no conceito letra cursiva. Só conhece as de fôrma e em caixa alta.
Na faculdade tive aulas de caligrafia; antigamente
(ops), arquitetos escreviam a mão ou com réguas (Normógrafos e aranhas
embebidos em nanquim) e mundialmente esses signos eram reconhecidos. Existia
uma tipografia específica. Na era das hashtags
isso é quase um pergaminho.
Há uma década atrás, com o renascimento dos papéis de
parede e com o deslumbre na possibilidade de adesivar até eletrodomésticos, que
dirá escrever uma letra de uma música que marcou o seu romance nos anos 90 e
preencher a parede do seu hall?
Eu já resolvi, o meu teto vai ter uma frase muito peculiar.
Por não ser muito elegante, prefiro me manter en silence.
Bem que meu Pai me avisou que não iria dar certo, ter
como percurso até minha sala, as novidades da Angelina. Outro dia mesmo, não
tinha nem preço...coloquei minha mensagem emoldurada embaixo do braço e nem
perguntei se era de alguém... A gente tem tanto estímulo sensorial, (agradeço
diariamente o burburinho do corre corre das crianças no pátio da Viva e um Galo
que me transporta direto para minhas memórias rurais) que as palavras em panôs,
papel, porcelana, almofadas, nos prendem a atenção pelo ritmo das pinceladas
das belas caligrafias e nos fazem absorver os recadinhos com leveza e quase que
como um carinho na face.
Coleciono frases e pensamentos agora... quem sabe um
dia D. Marília Gabi Gabriela me faça a perguntinha clássica no final da
entrevista?!! Chic hã!!
Olhem lá algumas possibilidades:
www.pinterest.com/camilaabbate
no board Quotes ou Fonts.
Um beijo pro meu Pai, para minha Mãe e pra você!!
Camila
Camila Abbate
| Arquitetura e Interiores
# 99593-1095
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