7 de novembro de 2013

O Dito pelo Não Dito...


Olá Queridas, tudo bem?
Venho me sentindo introspectiva essa semana, mais do que o normal... Dá para São Pedro iniciar seu tratamento psiquiátrico? Não está percebendo sinais em si de bipolaridade? Deus, cadê o Verão? Tô até me sentindo londrina, meio blue e mau humorada.
Precisando urgente de um casaco lindo para levantar o astral!!
Pode ser o fim do ano que está chegando e isso me dá uma angústia inexplicável, quando descobrir o porquê, juro que divido aqui. Certamente não sou a única?! Espero... (mêda!!)
Eu sou bem descomplicada para comprar presentes, faço uma listinha básica e saio. Não deixo para pensar dentro do Shopping ou em lojas de rua no dia 24 na hora do almoço, gosto muito de dar presentes e começo minhas compras bem tranquila no máximo até dia 10 de dezembro para o felizardo ter a liberdade da troca. Outra coisa que adoro é embalar os mimos. Quem sabe consiga encaixar na agenda disputadíssima de cursos de D. Angelina, algumas de minhas técnicas...
Escrever me ajuda a desopilar o fígado nessas épocas melancólicas, e na maioria das vezes nem penso muito, vou falando com os dedos.
Escrever nunca saiu de moda, mas nunca vi um movimento tão grande como o que está acontecendo agora. Quadros com frases motivacionais, conforto emocional, pele como esboços poéticos, trocadilhos divertidíssimos. E o que para mim sempre foi objeto de muita admiração, virou artigo de luxo. Caligrafias, Tipografias lindíssimas, para todos os gostos e bolsos. Certamente democráticas, nada que uma fotocópia ou um lápis e papel na mão não resolvam. Chega de caretice, ou criem uma patente, direitos autorais e blá blá blá... me poupem!
A foto de vocês mais magras ou lolitas na porta da geladeira, foram trocadas por palavras de incentivo e carinho consigo. Nesse caso confesso que preciso de uma sirene...nada está adiantando ultimamente. Eita fome!!
Achei que cadernos de caligrafia não existissem mais e me espantei ao encontrar na Kalunga uns fofos, já que até minha pequena está fixada no conceito letra cursiva. Só conhece as de fôrma e em caixa alta.
Na faculdade tive aulas de caligrafia; antigamente (ops), arquitetos escreviam a mão ou com réguas (Normógrafos e aranhas embebidos em nanquim) e mundialmente esses signos eram reconhecidos. Existia uma tipografia específica. Na era das hashtags isso é quase um pergaminho.
Há uma década atrás, com o renascimento dos papéis de parede e com o deslumbre na possibilidade de adesivar até eletrodomésticos, que dirá escrever uma letra de uma música que marcou o seu romance nos anos 90 e preencher a parede do seu hall?
Eu já resolvi, o meu teto vai ter uma frase muito peculiar. Por não ser muito elegante, prefiro me manter en silence.
Bem que meu Pai me avisou que não iria dar certo, ter como percurso até minha sala, as novidades da Angelina. Outro dia mesmo, não tinha nem preço...coloquei minha mensagem emoldurada embaixo do braço e nem perguntei se era de alguém... A gente tem tanto estímulo sensorial, (agradeço diariamente o burburinho do corre corre das crianças no pátio da Viva e um Galo que me transporta direto para minhas memórias rurais) que as palavras em panôs, papel, porcelana, almofadas, nos prendem a atenção pelo ritmo das pinceladas das belas caligrafias e nos fazem absorver os recadinhos com leveza e quase que como um carinho na face.
Coleciono frases e pensamentos agora... quem sabe um dia D. Marília Gabi Gabriela me faça a perguntinha clássica no final da entrevista?!! Chic hã!!





Olhem lá algumas possibilidades:
www.pinterest.com/camilaabbate no board Quotes ou Fonts.


Um beijo pro meu Pai, para minha Mãe e pra você!!

Camila

Camila Abbate | Arquitetura e Interiores
# 99593-1095

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