No
início a minha amiga me convidou a ir com ela pelos nossos 40!!!! E eu, com a
culpa sempre pertinho, pensei “ vou deixar o Rodolfo e as crianças para viajar sozinha sem nenhum motivo? (já
fiz muitossss cursos fora e deixei marido e crianças, mas sempre por uma “causa
justificada”.)
E fiz
uma grande descoberta na minha viagem…… a COMPAIXÃO para comigo.
Entendendo
por compaixão a uma mente que, com a motivação de apreciar todos os seres
vivos, deseja libertá-los do sofrimento.
Eu
sempre trabalhei muito internamente a compaixão com os outros, que também não é nada fácil, mas para mim resultou ser muito, mas muito mais fácil que ser
COMPASSIVA comigo mesma.
Na
verdade comigo essa compaixão é muito mais parcial e limitada do que com os
outros.
Em
geral, todos os seres já possuímos alguma compaixão. Todos nós sentimos compaixão
quando vemos nossos familiares ou amigos sofrendo, e até os animais se
compadecem ao verem seus filhotes feridos e com dor. Mas somos compassivas com
nós mesmas?
E
essa pergunta surgiu num dos dias maravilhosos em Paris quando estava meditando
e essa pergunta veio na minha mente, ....por que é tão difícil ser compassiva
comigo mesma? Por que sou tão, tão exigente? E automaticamente a minha compaixão
surgiu, mas surgiu tão forte!!! (amanhã viajo para o Japão sozinha por 1 mês!!!
Rsrsrs brincadeira!!!)
Enfim,
a Compaixão é uma sensação maravilhosa e muito importante para com nós mesmas.
Ter
compaixão de nosso cansaço, sim temos o direito de estar cansadas!
Ter
compaixão de nossa insegurança, de nossos estados de altos e baixos , de nossa
raiva, etc.
Só
quando conseguimos sentir, e quando digo sentir não é pensar, e sim SENTIR
compaixão, algo mágico acontece e tudo passa a ser mais leve, mais simples,
mais verdadeiro.
Enfim,
a minha receita para esta semana, tentem sentir compaixão por vocês mesmas a
cada dia e vão ver como isso tranquiliza a mente e a alma.
Bom final de semana para todas nós!!!!
Beijos
no coração de cada uma.
Carol
“Sempre que eu vir seres desafortunados, oprimidos
por maldade e violento sofrer, possa eu apreciá-los como se houvesse encontrado
um raro e precioso tesouro”
Geshe
Kelsang Gyatso
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