28 de novembro de 2013

Se essa Rua fosse minha...


Olá queridas, tudo bem?
         Esta semana aqui na Angelina como de praxe, estávamos divagando sobre como é gostoso e ao mesmo tempo curioso estarmos na mesma Rua.
Vocês conhecem a Rua Professor Vahia de Abreu?
São Paulo é cheia de surpresas e em sua história carrega ruas especiais. Antigamente Rua Augusta,


Rua Augusta acarpetada para o Natal de 73…Luxo!!!

marco da paquera no vai e vem dos carrões da elite paulistana e até hoje faz presença como reduto dos mais modernos. Rua 25 de Março, que dispensa apresentações, Rua São Caetano, reduto das noivas, Rua da Graça, famosa pelas confecções, tecidos e o famoso Bistrô da Sarah...hum delícia!! E por aí vai... Eu adoro o Centro de São Paulo e é uma pena que os próprios paulistanos o conheçam tão pouco. Prometo que nos Posts seguintes colocarei sempre uma dica abordando este tema.
     Não só o Centro como a Cidade mesmo, somos muito bairristas. Nasci na Zona Oeste e fiquei cercada por lindas praças durante boa parte da minha vida. Quando mudei para Moema demorei para me adaptar. Todas as árvores estão concentradas no Parque do Ibirapuera...
Até eu descobrir um atalho para chegar à marginal mais rápido e poder voltar para minha antiga casa na Vila Beatriz. Esse atalho era a famosa Vahia de Abreu.
        Eu observava os desenhos de pássaros daquelas edificações ao longo da Rua e não entendia direito do que se tratava, não tinha o olhar de mãe ainda. No começo da Rua tem uma loja de bebês, uma gracinha, mais para frente às sextas-feiras, um cheirinho gostoso de pastel alivia o trânsito causado pela feira. Uma movimentação de Mães lindas, elegantes e muitas crianças coloridas, sujas de tinta ou da terra vermelha saindo dos Pássaros, que mais tarde descobri, era a Escola Viva. Acabei optando pela Criarte, escola vizinha, foi aí que meu atalho por acidente, virou meu mundinho particular na Vila Olímpia. Nesse finalzinho de rua, realmente a gente se sente no interior.
         Quando montei o escritório em dez dias, conheci o espírito de solidariedade entre as pessoas da região. Fiquei encantada; Dona Angelina foi me mostrando o caminho e me apresentando aos segredinhos desse lugar tão especial. Comecei com a Cris das Orquídeas, que apostou na minha ideia de rechear minha moldura em prata de orquídeas lindas e me ajudou a trazer vida para meu ambiente de trabalho. Que simpatia, viramos amigas de infância e conto com sua ajuda até hoje para mantê-las vivas, já que não tenho dedo verde. A Frumello, 


Frumello e seus quitutes Yummies!!

café fofo, é parada obrigatória para um latte levíssimo me que enche de carinho todas as tardes, já abafando o bolo de chocolate, brigadeiros, sucos inusitados, empanadas, salgados integrais e por aí vai. A criançada ama, as mães também. Decoração charmosa e atendimento impecável, pelo nome!!! Dona Flávia faz sucesso!!
             Depois de entrar na Kandoca, a gente se encanta com os vestidos e misturas de estampas de uma maneira, que não pensa em outro lugar para embonecas as pequenas. No fim da Rua encontramos a loja dos uniformes, que adoro o nome... Na Rua Da Escola! 


       Nossa, já me salvou em vários momentos, tem de tudo um pouco; meias, calcinhas, pijamas, galochas, aquele presentinho que você esqueceu e sua filha(o) não vai precisar pagar o mico de chegar de mãos vazias no aniversário do colega de classe.
Depois da minha instalação, veio o Espaço Formigueiro um buffet completo que é diversão garantida pra criançada, o Café Cacao, a Panela de Pano, Rosa dos Ventos, a Tal do Bolo e descobri minha vizinha Paisagista e Florista, Teka Nascimento, da Villa das Cores.

Espaço Formigueiro

Villa das Cores
   Aliás, cada dia a gente é presenteado com uma novidade.

 O pipoqueiro, Marcelo, que também cuida do Estacionamento e do desembarque das crianças, outro dia deixou meu carro para lavar!! Sensacional.

Esta Rua é assim!!!

Adoro fazer parte desta vizinhança!!!

Quem frequenta, tenho certeza que entende o que digo.
Você ainda não conhece?
Finalize seu passeio em nossa companhia!!


Um beijo pro meu Pai, para minha Mãe e pra você!!

Camila

Camila Abbate | Arquitetura e Interiores
# 99593-1095



27 de novembro de 2013

Compra Consciente

Olá, Meninas!

Faz tempo,né? Mas já voltei cheia de energia!
Esse espaço é um prazer e um desafio, pois quero sempre trazer temas interessantes e nesse processo, estou encontrando a minha voz.

Então vamos lá!
Final de ano chegando, dinheiro que vem e…a gente pode melhorar como ele vai!



Pra gente comprar bem, além de termos bastante consciência sobre qual nosso estilo, qual a vida que a gente leva e o que faz nosso olho brilhar, precisamos refletir sobre algumas perguntinhas mágicas na hora de comprar:

1)      O caimento, tecido, design da peça transmitem as informações que quero sentir e comunicar?
2)      A peça combina com pelo menos 3 outras peças do meu guarda-roupa? Aqui não vale peça parecida, se não fica o mesmo look. Pense em coordenações diferentes: uma clara, outra escura, uma casual, outra mais arrumada...
3)      A cor combina comigo? Valoriza meu tom natural? Pra quem ainda não sabe sua cartela de cores, pode marcar na Angelina! ;)
4)      A peça tem um bom custo-benefício?
Só um pouquinho de matemática, olha que legal: a conta que devemos fazer para saber se a peça tem um bom custo-benefício pra gente é: dividir o seu valor pelo tempo que a peça vai durar, vezes o nº de vezes que vamos usá-la. Por exemplo: Um blazer que custa R$700. Ele vai durar uns 3 anos, o uso será mais na meia estação e no inverno (7 meses), umas 4 vezes por mês (1x por semana). Conta: 3 x 7 x 4 = 84 vezes. R$ 700: 84 = 8,30 . O blazer tem um custo benefício excelente!!
5) Você AMOU? Está se sentindo uma diva?

Se as respostas acima tem resposta positiva, pode comprar a peça! 

Às vezes a gente deixa de comprar uma roupa ou sapato por achar que não vale o investimento, ou compra sem pensar podendo gastar melhor aquele dinheiro.

Levem essas perguntinhas com vocês e excelentes compras!!
Aliás, a loja está linda!!

Um beijo e até a próxima!

Jana Villela

Para saber


26 de novembro de 2013

O veneno está na mesa...



Será mesmo?

Em dezembro de 2011 tive a oportunidade de assistir ao lançamento do documentário “Venenos na mesa”, do cineasta e diretor Silvio Tendler. Participei de diversas discussões, palestras, mesas redondas e debates sobre o tema, e os dados e informações mostram que não é brincadeira ou frescura.
Assistam ao vídeo, inteirinho, pensem, reflitam, tentem entender como é possível que agrotóxicos (herbicidas, fungicidas e pesticidas) a muito proibidos em quase todo o mundo devido ao risco que representam à saúde pública, ainda possam ser usados tão livremente e em larga escala aqui no Brasil. Quais interesses estão tão sendo preservados? A legislação protege a sua saúde?


O Brasil consome 5,2L/ano por habitante de agrotóxicos, se tornando o maior consumidor mundial. O perigo está no ar, na água, no solo... Para os trabalhadores que manipulam estes produtos, e para toda a população que está exposta a estes venenos, consumidoras diretas ou não.
É assustador e alarmante, principalmente porque os efeitos são cumulativos e a longo prazo.


E agora, o que fazer?


Saber para poder escolher.

Priorize o consumo de produtos orgânicos, tanto os frescos como também os processados (farinhas e sucos, por exemplo). SEMPRE que possível! Livre de agrotóxicos, mais saborosos e saudáveis.


Busque e ofereça saúde para você e sua família. Conheça feiras orgânicas, produtores e diversos estabelecimentos que se preocupam e oferecem produtos de qualidade para seus clientes. Se quiserem dicas de fornecedores, restaurantes, dias, horários e locais de feiras não deixem de me pedir. Experimentem e se deliciem com as qualidades destes produtos.
No post anterior, falei que sempre é tempo de SABOR e SAÚDE. A esta frase acrescento SABER e CONSCIÊNCIA também... Só assim é possível revermos nossos comportamentos e escolhas, proporcionando uma mudança efetiva na forma de se alimentar.

Boas escolhas, conscientes e saborosas, para todas nós!!

Camila Pedote – consultora alimentar
# 995402656 / camilapedote